segunda-feira, 20 de junho de 2016
D e s a f i o
A noite cai pesada,
Empurrando o Sol para baixo
Nem mesmo as estrelas
Ousaram aparecer.
Timidamente, a Lua
Abre espaço entre as núvens
Tentando amenizar
O negro das colinas.
Sob esse teto frio e duro
Os seres se encolhem,
Pelo medo atávico do escuro.
Mas a coruja bate as asas,
Corajosamente,
E emite o pio agudo do desafio.
Só ela mantém a vigília
Neste cenário atro e mudo.
Não se intimida,
Nem se recolhe, Não se omite.
Sem susto,
está ali. Atenta!
- Como a consciência
Do justo.
Helenita Scherma é poeta e membro da Academia Jacarehyense de Letras.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário