Calloni, Flávia, Bruce e Baldacerini
Assisti
sexta-feira, 8, o filme “Polícia Federal -
A lei é igual para todos” baseado na “Operação Lava-jato” de combate à
corrupção no Brasil. Uma produção bem feita graças principalmente ao profissionalismo
da equipe, Antonio Calloni, Flávia Alessandra, Bruce Gromlevsky e João
Baldacerini (na ordem da foto), porém não perfeita.
Tem méritos.
Quem ainda não entendeu o momento pelo qual o país atravessa, tem uma boa
oportunidade de colocar os fatos em ordem mais clara e entende-los. É
inevitável também que a produção gere críticas apaixonadas porque cita com
todas as letras PT, PMDB e PP como principais grupos que adotam a corrupção
como norma de exercer política e poder. Assim, transformam cargos e ações
políticas em negócios bilionários.
Numa segunda leitura,
entretanto, tem-se a impressão de que “Polícia Federal - A lei é igual para todos” será benéfico para
as operações anticorrupção que se desdobraram a partir do escândalo da
Petrobrás, embora popularmente todas sejam chamadas de ‘lava jato” independente
do nome e finalidade que tenham.
Também, o
filme vai colaborar para a consolidação dos trabalhos que são realizados ininterruptamente
de combate à corrupção e nos surpreendem a cada dia. Isto prejudicou em parte o
filme porque ele estreou defasado; boa parte dele serve apenas como referência,
dada a riqueza de outros fatos que a cada dia apareceram, continuam aparecendo
e superam os anteriores.
Há grandes
valores implícitos no filme. Um deles é o de aumentar o número de pessoas que
passarão a ver nossos problemas com mais clareza – isto pode provocar uma
reação positiva de desejo de combatê-los, portanto, aumenta a consciência de
cidadania. Outro é ver a dimensão da
guerra da qual estamos envolvidos indiretamente e podemos ajudá-la se passarmos
a nos envolver nela diretamente. E apenas para citar mais uma de tantas outras,
e devolver-nos a esperança de que podemos deixar um país melhor para as
próximas gerações.
Um adendo: com um pouquinho de
imaginação, dá para enquadrar a delação-bomba do ex-ministro de Lula e Dilma,
Antônio Palocci, divulgada exatamente no dia em que o filme foi lançado nacionalmente (7 de setembro, Dia da Independência). Esse
e outros sinais são bem nítidos, mas o espaço não me permite comentar, porém, você
poderá percebê-los indo assistir ao filme.
Nenhum comentário:
Postar um comentário