E agora, veja
a seguir como ficou
depois de um
tratamento
no computador:
a seguir como ficou
depois de um
tratamento
no computador:

Pode-se dizer,
semelhante a um desenho a guache
com finalização
em pincel fino, ou aquarela com
finalização a pena com tinta nanquim.
Tempo total de produção:
não mais de 15 minutos.
Veja estas outras artes, a partir da foto de um ipê, cuja produção levou mais ou menos 45 minutos somando-se tempo de fotografar a árvore em uma praça de Jacareí com os da preparação e cliques finais, em dois estilos diferentes:



Com uma foto de alta definição, como as originais das que serviram de exemplo, pode se conseguir um quadro de até 1 metro por 1 metro sem perder qualidade (a última foto é do mesmo local tirada em outra data em ângulo um pouco diferente, mas poderia ser a anterior).
Claro que as produções destas e de outras artes não concedem mérito a mim nem a ninguém como se as produzíssemos em quadro a pincel e tinta, mas a emoção estética de produzi-las existe, embora seja de outro tipo: sermos partícipes de um grupo de centenas de profissionais (talvez milhares) que se dedicaram
e dedicam à criação de programas eletrônicos que chegaram a esse potencial. E
mais: permite que um número maior de pessoas sinta o mesmo prazer em produzir
uma arte, seja de que tema for.
Minha participação nos exemplos acima, foi tirar ou escolher
uma foto, dar-lhe mais qualidade por meio do corte adequado em um trabalho de preparação
que requer habilidade específica. Isso buscou provocar efeitos que eu desejo sejam exclusivos para chegar a
um resultado final agradável. Sinto-me (e
todos que tentarem a técnica vão sentir o mesmo) membro usuário do citado grupo que
desenvolveu o programa, e com poderes (agora apenas eu) para dizer quando está
bom ou quando não está, quando está pronto ou quando ainda não. Esta prerrogativa é só de quem produz, ou seja, de quem vai dar otoque artístico ao trabalho.
Não é correto julgar uma obra assim com os mesmos critérios de
quem examina um quadro clássico, nem esperar do mesmo um resultado como se fosse uma arte em pincel e
tinta. Trata-se aqui de outra coisa. Outra linguagem. A pintura tradicional
segue o seu caminho. Apenas, insisto, estamos diante de uma arte nova, contemporânea, revolucionária;
por isto ela incomoda.
Quem gosta de pesquisar o assunto deve lembrar-se que no início também
rejeitaram a arte neoclássica, a impressionista, a expressionista, a art
noveau, a moderna, o cubismo e tantas quantas contemporâneas surgiram e continuam. O mesmo fenômeno de rejeição inicial já aconteceu
com a fotografia, o cinema e tantos outros experimentos. O novo sempre incomoda. Mas não cabe
grandes preocupações. O público, a clientela, é que vai dar a palavra final. Se
gostar, fica; caso contrário passa.
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