Dr. Khalsa, um dos pioneiros no
estudo do Alzheimer
Médico indiano radicado nos Estados
Unidos, Dr. Dharma Singh Khalsa, um dos pioneiros no estudo do mal de
Alzheimer, revelou ao mundo leigo conceitos importantes sobre o assunto.
Segundo ele – ao contrário da crença enraizada
até o final dos anos 1990 –.“o cérebro mantém células renováveis a vida toda”.
Também, não existe a chamada perda de memória porque não se perde aquilo que
não se tem. Verifica-se, isto sim, uma perda gradual da capacidade de retenção
de fatos devido a causas adversas, a maioria externas.
Outra boa notícia, ainda segundo o
estudioso, é que se pode facilitar de modo simples a recuperação da faculdade
de memorizar acontecimentos. Um
dos caminhos é a leitura constante.
Essa prática que deveria ser comum vem sendo, há muito, criminosamente sufocada
pela enviesada “maneira de ser” imposta pela vida contemporânea.
Descobertas recentes (2019), acrescentam ainda que o exercício físico é outro
grande estimulador por causa da produção de “irisina”, um hormônio descoberto
há seis anos que ativa as sinapses cerebrais. Experiências feitas pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro confirmam a prática.
Porém, existem regras. A primeira é criar
uma conscientização para a leitura. Mesmo estando em ambiente movimentado, é
bom procurar atingir o maior nível de concentração possível. Outra, é ler e
entender o que está lendo, atitude que melhora com a prática e se transforma em
hábito. A palavra escrita é um código de comunicação que leva a um ou vários significados.
Por isto, quem lê deve habituar-se a formar na mente uma ou mais imagens interpretativas
das palavras. Sempre.
Quanto
ao exercício físico, é importante que cada pessoa pratique aquele ao qual mais
se adapta, se possível com acompanhamento médico.
Outras técnicas que
ajudam
Sempre que o ambiente permitir, ler em
voz alta. Com isto está-se colocando mais um sentido humano (audição) a
colaborar na memorização. Se trabalharem juntos visão e audição, vai-se
conseguir, de quebra, uma boa ajuda da mecânica da fala. Desenvolvida, essa
mecânica permite que o cérebro receba a informação sem os obstáculos de quem
não está acostumado à leitura falada. Veja que tudo isto se faz com qualquer
tipo de palavras, mesmo sem se valer de texto sofisticado.
É urgente combater um inimigo que chega
sem avisar. Mesmo sem qualquer sintoma da doença, em qualquer idade, ler e
praticar exercícios físicos é o caminho seguro para se proteger.